terça-feira, 24 de abril de 2012

DESISTA DE SER PAVÃO

Leitura: Romanos 12.3-8
3. Pois pela graça que me foi dada digo a todos vocês: ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, pelo contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu.
4. Assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função,
5. assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros.
6. Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar, use-o na proporção da sua fé.
7. Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine;
8. se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria.

... tenha um conceito equilibrado... (v. 3b)

Quando fomos almoçar na casa de uns amigos que moram em um sítio, descobri que a “pavoa” é uma ave muito feia e que o pavão, quando quer impressioná-la, conquistá-la, abre sua bela cauda, sua bela plumagem. Ele ostenta então seu esplendor. Observando-os, eu me lembrei do Cristianismo.

Há muitos “cristãos-pavão”. Eles se acham reis e pensam ser os mais espirituais de todos, são prepotentes, arrogantes e presunçosos. Assim como há cristãos-pavão, há igrejas-pavão, líderes e pastores-pavão. Eles não gostam de olhar para Deus porque são autossuficientes. Se você está em uma igreja-pavão, preste atenção, algo está errado, porque o orgulho é uma doença.
Deus nos chama a pensar com moderação de nós mesmos, a respeitar os demais membros do corpo e agir com moderação. O cristianismo não é feito somente de palavras. Se Jesus tivesse ficado apenas no discurso, não teríamos a salvação, assim, nós também não podemos ficar agindo de qualquer forma com as pessoas.

Precisamos ter coerência entre discurso e prática, não podemos ter consenso no discurso e dissenso na prática. Não precisamos ficar mostrando e falando de nossas benfeitorias, basta fazê-las. Temos sim que valorizar o que os outros fazem e deixar que Deus avalie nossos feitos.
Não podemos perder o foco de que cada membro faz parte do corpo e de nos questionarmos qual é a relação do corpo com a cabeça. Precisamos aprender a valorizar o outro no corpo de cristo. Quando vejo alguém passando mal e outro passando pelo lado sem perguntar sequer “no que posso ajudar?”, fico convencida de que o forte do cristianismo está na cauda do pavão, e não na moderação e simplicidade de Jesus.
Senhor, ajuda-nos a ter a tua simplicidade e o teu agir. Amém.

Orando em Família 2012

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