segunda-feira, 26 de março de 2012

Eis que estou a porta e bato...

Todo aquele que o pai me dá, esse virá a mim, e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora (Jo 6.37).

Um pintor trabalhou num quadro que mostrava Jesus batendo na porta de uma casa. Foi motivado para esta obra de arte pela palavra de Jesus “eis que estou a porta e bato, quem ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele, e ele comigo” (Ap 3.20).
O filho pequeno do pintor olhou com a tenção para a tela. Depois disse:
- Papai, o senhor esqueceu um detalhe no quadro. Falta a maçaneta na porta para poder abri-la. Assim, Jesus não pode entrar.
Mas o pai disse:
- A porta só pode ser aberta por dentro. Por isso, não pintei a maçaneta da fechadura do lado de fora. Quem mora nesta casa pode deixar Jesus entrar ou deixá-lo fora. Jesus, de maneira alguma, arrombará a porta.
Jesus sabe a situação de cada um de nós. Ele conhece o nosso endereço. Como o sol visita todas as folhas verdes, assim Jesus visita todos os seres humanos. Com o poder do qual Jesus dispõe, pode forçar a porta, isto é, subjugar qualquer pessoa. Mas isso ele não faz. Ele deseja que cada uma abra o seu coração de livre vontade. Quando isso acontece, ele entra e enche todo o ser com paz e felicidade. Como se faz isso: abrir o coração para Jesus? É necessário dizer em oração, o que até agora entrou de pecado na sua vida. Deve haver uma confissão sincera. Deve também haver a decisão de que, de agora em diante, Jesus dará aquele que permitir que ele tome conta da sua vida é: “os teus pecados estão perdoados”. E se estabelece o contato com Deus. A Jesus compete dizer isso, porque Ele já pagou os nossos pecados quando morreu na cruz. Foram esses pecados que nos separaram de Deus. Desde então, Jesus visita cada ser humano, tanto crianças como adultos, oferecendo-se para habitar em nós. A paz de Deus encherá o nosso intimo. Feliz aquele que deixa Cristo entrar! Eis que ele disse a esse respeito: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada” (Jo 14.23).

Amor sem fronteiras - Alcides Jucksch

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