Leitura: 1 Reis 22. 1-28
“Suas palavras também devem ser favoráveis” (v. 13)
Imagine você recebendo a seguinte tarefa: “Vá até tal pessoa e fale apenas o que ela está querendo ouvir. Nada mais”. Pois essa foi à tarefa que os mensageiros reais recomendaram a Micaías, quando o rei Acabe mandou chamá-lo por insistência de Josafá. Insistiram com ele “... Todos os outros profetas estão predizendo que o rei terá sucesso. Suas palavras também devem ser favoráveis”.
Que tarefa espinhosa, hein? Que encenação!
O que você faria se estivesse na pele desse profeta de Deus? Falaria aquilo que agrada mais? Não é essa a tendência predominante também hoje em dia? Não é melhor dizer o que dá mais ibope e traz menos “riscos”? Não é mais cômodo pensar assim e agir dessa forma?
Preferimos falar somente aquilo que as pessoas desejam ouvir porque isso afaga o seu ego. Não nos compromete. Unimos assim o “útil ao agradável”, isto é, os interesses pessoais dos ouvintes aos interesses pessoais daquele que fala.
Não será este também um dos motivos que levam pessoas a trocarem tanto de igreja? Se falar o que me agrada eu fico, do contrário, eu saio. Essa incapacidade de falar a verdade e de ouvir críticas também é uma das causas da ruptura entre pessoas que, até então, compartilhavam o mesmo propósito na caminhada de fé. Por isso, Jesus insiste em que devemos falar a verdade, dizendo “sim” para o que é “sim” e “não” para o que é “não” (Mateus 5.37). E o apóstolo Paulo nos desafia a falar o que edifica os outros (Efésios 4.29).
Que Deus nos conceda, por meio do seu Espírito, tal disposição e sinceridade. O que deve realmente importar não é o que agrada às pessoas, mas o que agrada a Deus.
ORAÇÃO: Senhor, perdão pelas vezes em que caímos na tentação de querermos agradar mais às pessoas do que a ti. Amém.
Orando em Família 2012
Colaboração: Mario Waechter