Aqui está uma lista, retirada das Escrituras, de bons frutos que resultam do sofrimento dos crentes.
1. O sofrimento contribui para o avanço do evangelho.
Nos dois casos a seguir, é o sofrimento da perseguição que ajuda a
espalhar o evangelho, mas acredito que outros tipos de sofrimento também
podem colaborar para isso.
Quero que saibam, irmãos, que aquilo que me aconteceu tem, ao
contrário, servido para o progresso do evangelho. Como resultado,
tornou-se evidente a toda a guarda do palácio e a todos os demais que
estou na prisão por causa de Cristo. (Filipenses 1.12-13)
Os que tinham sido dispersos por causa da perseguição
desencadeada com a morte de Estêvão chegaram até a Fenícia, Chipre e
Antioquia, anunciando a mensagem apenas aos judeus. Alguns deles,
todavia, cipriotas e cireneus, foram a Antioquia e começaram a falar
também aos gregos, contando-lhes as boas novas a respeito do Senhor
Jesus. A mão do Senhor estava com eles, e muitos creram e se converteram
ao Senhor. (Atos 11.19-21)
2. O sofrimento leva outros crentes a crerem em Cristo. Talvez
eu devesse incluir esse verso no item 1, mas não tenho certeza. Penso
que o que ele pode estar dizendo aqui não é que o sofrimento de Paulo
faz o evangelho se propagar, mas que a fidelidade de Paulo nas aflições
pode levar outros crentes a continuarem confiando em Deus mesmo em
tempos difíceis. O que vocês me dizem?
Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida
de Jesus também seja revelada em nosso corpo. Pois nós, que estamos
vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua
vida também se manifeste em nosso corpo mortal. De modo que em nós atua a
morte; mas em vocês, a vida. (2 Coríntios 4.10-12)
3. O sofrimento mostra nossa fraqueza, demonstrando o poder de Cristo em nós.
Mas ele me disse: “Minha graça é suficiente para você, pois o meu
poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Portanto, eu me gloriarei ainda mais
alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em
mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos
insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois,
quando sou fraco é que sou forte. (2 Coríntios 12.9-10)
4. O sofrimento nos ensina a confiar em Deus e não em nossa capacidade. Isso é similar ao item 3, exceto que essa lição é para nós mesmos, não para os outros.
Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que
sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa
capacidade de suportar, ao ponto de perdermos a esperança da própria
vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não
confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos. (2 Coríntios 1.8-9)
5. O sofrimento atesta a legitimidade da nossa fé.
Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo,
devam ser entristecidos por todo tipo de provação. Assim acontece para
que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o
ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em
louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado. (1 Pedro 1.6-7)
6. O sofrimento nos coloca no caminho da justiça.
Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os
trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai?
[...] Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas
sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para
aqueles que por ela foram exercitados. (Hebreus 12.7,11)
Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque
sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter
aprovado; e o caráter aprovado, esperança. (Romanos 5.3-4)
Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de
passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé
produz perseverança. (Tiago 1.2-3)
7. O sofrimento nos faz valorizar e esperar pelo que é eterno.
Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo
para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim,
fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o
que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. (2 Coríntios 4.17-18)
8. O sofrimento nos traz recompensas celestiais. O trecho de 2 Coríntios 4.17 (usado acima) também se encaixa aqui.
… para que também participemos da sua glória. Considero que os
nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em
nós será revelada. (Romanos 8.17-18)
9. O sofrimento nos dá a habilidade de confortar e encorajar outros que estão sofrendo. Nós sofremos e Deus nos conforta, e essa nossa experiência nos permite confortar outros.
… Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos
consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que
recebemos de Deus possamos consolar os que estão passando por
tribulações. (2 Coríntios 1.3-4)
Tenho certeza que essa lista não está completa. Você é capaz de
pensar em outros bons propósitos que surgem do nosso sofrimento,
conforme ensinados na Bíblia?
Rebecca Stark
Nenhum comentário:
Postar um comentário