Vós, que amais o Senhor, detestai o mal (Salmos 97.10)
Em uma casa, havia tapetes preciosos no chão. Eles estavam em todos os quartos e também na sala em que a família almoçava. Os filhos pequenos foram proibidos pelo pai de jogar ossos no chão para o cachorro.
– O cachorro depois receberá a sua comida na cozinha – disse o pai. – Jogar comida no chão, estraga os tapetes.
O pequeno Henrique amava muito o seu cachorrinho Bello. Quando Bello entrou na sala, enquanto a família estava almoçando, o menino não pôde conter-se e deu um osso ao animalzinho. Pegou uma perna de galinha e segurou o osso embaixo da mesa. Imediatamente, o cachorro aproximou-se e começou a comer o que lhe foi oferecido. Para que o pai não notasse que a sua ordem não estava sendo cumprida, o menino disse com voz firme:
– Bello, saia daí. Vá para fora!
Contudo, a mão oferecia o petisco. É claro que o cachorro não deu atenção ao que a boca dizia, mas, sim ao que a mão oferecia. Há pessoas que dizem: não gosto deste pecado. Sei que Deus o proibiu. Mas o coração justamente ama isso; é a tentação. Em uma atitude, assim o poder do pecado sempre vencerá.
Realmente, temos de aprender a odiar o pecado. Não basta somente não gostar dele. E é a tentação que torna visível o que está em nosso coração: o amor a Deus, ou o amor ao pecado.
O apóstolo Paulo escreveu: "Detestai (odiai) o mal, apegando-vos ao bem" (Romanos 12.9). Ele queria dizer que devemos arrancar, tirar, extirpar, tudo que se relaciona com o pecado. Então, quando a tentação se aproximar, ela não nos levará a pecar.
Leitura bíblica: Judas 20-23.
Jesus é o inimigo de todos os pecados;
porém, o amigo de cada pecador.
Texto retirado do livro Amor Sem Fronteiras (Devocional), Alcides Jucksch - Editora Esperança
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